domingo, 29 de janeiro de 2017 | Autor:

Evidentemente, portando um tal símbolo, estabelecemos sintonia com uma corrente de força, poder e energia que é uma das maiores, mais antigas e mais poderosas da Terra. Por isso, muita gente associa com a ideia de proteção o uso de uma medalha com o símbolo do ÔM. Embora sejamos obrigados a reconhecer certa classe de resultados dessa ordem, achamos que tal não deve ser a justificativa para portar a medalha, pois, agindo assim, ficaríamos susceptíveis de descambar para o misticismo, contra o qual a nossa linhagem Niríshwarasámkhya é taxativa. Deve-se usá-la de forma descontraída e se nos dá prazer; se estamos identificados com o que ela significa e com a linhagem que representa. Não por superstição nem para auferir benefícios.

Sendo objetivo da nossa linhagem perpetuar a autenticidade do Yôga Ancestral, assumimos aquele desenho do yantra ÔM reproduzido fotograficamente de um texto antigo encontrado em Rishikêsh, nos Himálayas. Nenhum desenhista ocidental tocou nesse símbolo. Ele se mantém original como a orientação do nosso Yôga. Dessa forma, se você quiser seguir a nossa tradição, está autorizado a utilizá-lo, mas com a condição de que o reproduza fotograficamente ou escaneado, para não alterar sua minuciosa exatidão. Só não estará autorizado a usar o ÔM antes da sua assinatura, pois isso constitui privilégio dos que receberam a iniciação ao ÔM pessoalmente do seu Mestre e aprenderam as diversas formas de traçá-lo e pronunciá-lo de acordo com os efeitos desejados. Só então, poderá incorporá-lo dessa forma ao seu nome.


Categoria: Tratado de Yôga

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