terça-feira, 11 de dezembro de 2012 | Autor:

Motoristas de táxi, às vezes, aproveitam-se do fato de que não estão estabelecidos em um endereço fixo e, portanto é difícil localizá-los ou reencontrá-los caso algo corra mal na sua prestação de serviços.

Imagine que você esqueceu o seu celular ou uma bolsa dentro do táxi. Como localizá-lo para reaver seus pertences?

Vanessa de Holanda, quando era mais jovem, tomou um táxi no Rio de Janeiro para levar suas roupinhas para a lavanderia. Quando saiu do carro para retirar as roupas do porta-malas, o motorista arrancou e roubou tudo. Imagine a carinha de decepção da Vanessa. Mas serviu de escola. Alguns cursos custam caro, mas valem a pena, pois nos ensinam lições que aproveitamos pelo resto da vida.

Em Buenos Aires é preciso tomar cuidado com o troco que o motorista lhe dá. É comum ser com cédulas falsas. Vale a pena pagar com a quantia exata ou deixar logo o troco para o condutor.

Na Índia é impossível fazer uma corrida de táxi sem que ocorra uma discussão no final sobre o preço a ser pago. Ainda que o valor tenha sido combinado antes, chegando ao destino o motorista invariavelmente quer cobrar muito mais.

Em Paris, certa vez, quando o trânsito ficou mais congestionado, o motorista me disse com a maior desfaçatez que ele não iria enfrentar a lentidão e mandou que eu descesse no meio do trajeto!

Em New York, vários conhecidos me relataram histórias de arrepiar os cabelos sobre grosserias cometidas pelos motoristas. Um deles foi posto para fora do táxi porque espirrou!

Em São Paulo, encontrei alguns dos mais honestos e simpáticos taxistas, mas nem por isso podemos ignorar o fato de que alguém com sotaque de outra cidade eventualmente seja levado pelo caminho mais longo.

E, em vários países, não podemos descartar a possibilidade de assalto ou estupro cometido pelo motorista, o que é raro, mas não convém arriscar.

Como evitar todos esses inconvenientes? Simples: procure só tomar táxis nos respectivos pontos, onde os motoristas são conhecidos dos demais e é fácil apresentar uma queixa-crime. Ou então, solicitar um carro de alguma das muitas empresas de fornecimento desses serviço por telefone. Esses motoristas, mesmo que queiram aprontar, ficam inibidos em suas intenções.

Se, de todo, for necessário tomar um táxi na rua, use o seu celular para informar ostensivamente algum amigo sobre a placa do carro e o nome do motorista (que geralmente consta de um registro em letras grandes para que o passageiro saiba quem está conduzindo o veículo).

Por outro lado, sempre que alguma amiga entra em um táxi, eu anoto o número da placa. Só por precaução.

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Uma dica: no aeroporto do Galeão,  ligar para Libertaxi Coop. 2594-5533 / 2583-9650 que custa a metade do Coopertramo e tem ponto muito pertinho. Demora 10 minutos.
Mestre um abraço forte, ótimo final de semana.
José Caffarena – Unidade Leblon

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012 | Autor:

Quando você for a um médico, ele fizer um diagnóstico muito rápido e tiver certeza absoluta, é melhor consultar outro. Eu poderia lhe contar 200 casos, mas vou mencionar um que ocorreu com a Fernanda Neis.

Ela não é chegada a ter alergias, mas um dia ficou com o vários vergões vermelhos e coçando. Foi a um alergista. Ele perguntou o que ela havia tomado de medicação no dia anterior.

– Tomei Buscopan.

– Você tem alergia a dipirona. Vai fazer um tratamento durante quarenta e cinco dias com cortisona.

Fernanda, embora impressionada com a certeza do médico, preferiu consultar um outro. Este lhe perguntou:

– Mas qual foi o Buscopan?

– Foi o Plus.

– Acontece que o Plus não contém dipirona.

E lhe indicou um teste para identificação de alergias. De fato, com o resultado do teste ela constatou que não tinha alergia alguma a dipirona. O primeiro médico errara feio. Nem precisou fazer o tratamento equivocado, caro e com efeitos colaterais indesejáveis. Tomou um anti-alérgico e ficou boa num instante.
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domingo, 9 de dezembro de 2012 | Autor:

Isto deveria estar no meu livro de boas maneiras. Mas não está. Não há coisa mais frustrante – e eventualmente constrangedora – que você colocar a torrada ou bolacha na mão e, ao tentar passar a manteiga, a coisa toda se partir em vários pedaços, inclusive sujando a mão.

Contudo, evitar isso é fácil: basta colocar uma torrada em cima da outra ou um biscoito em cima do outro.

Esse exemplo também nos demonstra o quanto a união faz a força. Um sozinho é fácil de ser quebrado pelos inimigos, mas juntos somos imbatíveis.

Certa vez, o líder mongol Temujin, o Gengis Khan, percebeu um movimento separatista entre as várias tribos que juntas constituíam uma grande força. Então, o Khan mandou que os separatistas agarrassem um cavalo pela cauda e a arrancassem. Por mais que puxassem, ninguém conseguiu. Aí, ele mandou que arrancassem um fio de cada vez. Depois que arrancaram o primeiro fio com extrema facilidade, todos compreenderam a metáfora.

Seria muito fácil arrancar a cauda do equino separando os fios e atacando um de cada vez, assim como seria muito fácil derrotar uma por uma das tribos se ficassem separadas. Mas seria uma empreitada impossível se os mongóis estivessem unidos.

E assim foi. Gengis Khan constituiu um enorme império invencível que se estendeu até à Índia. Um descendente seu, Shah Jahan, foi quem mandou erigir o Taj Mahal.

Por isso, na nossa egrégora valorizamos tanto a união, a coesão e o apoio recíproco.

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sábado, 8 de dezembro de 2012 | Autor:

Meu amigo Amilton Rotella teve um restaurante em Londres. Certa vez, comentou que quando um latino (italiano, espanhol, português, brasileiro) termina de comer, há mais farelo de pão na toalha de mesa do que quando um anglo-saxão termina de almoçar. E que isso é tão flagrante que ele passou a fazer amizades baseando-se nos farelos. Quando via muitos resíduos, Amilton já chegava falando português, pois a probabilidade de ser conterrâneo era grande.

Passei a prestar atenção e, realmente, também eu deixava um rastro de migalhas. Então, à medida que parto o pão, passei a ir recolhendo discretamente os fragmentos que vão fagulhando em torno do prato.

No final da refeição, quando o garçom retira os pratos, delicio-me ao constatar que meu território gastronômico está imaculadamente limpo – não podendo dizer o mesmo dos demais!

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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012 | Autor:


Tudo na vida tem o seu momento mágico. Se você deixar passar, provavelmente não o fará mais. Por isso, quando viam alguém pensativo, os antigos costumavam dizer: “quem pensa não casa”. E não casa mesmo.

Portanto, quando surgir aquele amor da sua vida, não pense duas vezes. Entregue-se de corpo e alma. Há a possibilidade de dar-se mal? Claro que sim. Mas também há a possibilidade tornar-se a pessoa mais feliz do mundo. Você jamais saberá se não for a fundo. Tem gente que vive na defensiva para que ninguém parta o seu coração. Talvez consiga o seu intento de blindar-se. Por outro lado, não conseguirá viver os momentos tão intensos de felicidade, somente obteníveis pelo arrebatamento, auto-entrega e confiança recíproca.

Isso é verdade com relação a todas as coisas. Se você pensar muito, não abandona o empreguinho medíocre para vir a tornar-se senhor do seu próprio nariz. Se não pensar demais, não sentirá o medo que paralisa. Agindo no momento certo terá a coragem de jogar tudo para o alto, arriscar tudo e mudar de profissão. Depois que der o passo decisivo e trocar de carreira, estará tão envolvido com o projeto que não haverá outro jeito senão vencer: os navios terão sido queimados na retaguarda e não haverá como retroceder. É assim que se vence.

Se aproveitar o momento mágico, você muda a sua vida. Se não, jamais mudará. Mas, atenção: isso não quer dizer agir por impulso, ou tomar atitudes irracionais. Quer dizer apenas que quando uma verdadeira oportunidade se aproximar, você deve saber agarrá-la antes que passe. As pessoas bem sucedidas e as pessoas mais felizes são as que sabem aproveitar uma oportunidade.

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012 | Autor:

Por falar em momento mágico, habitue-se a dormir mantendo papel e caneta ao alcance da mão. Logo, logo a sua mente vai compreender que é para não perder as boas idéias tidas durante o sono e tais idéias – que hoje você já tem, mas são poucas e depois esquece – passarão a fluir com mais freqüência. Este capítulo, por exemplo, fez parte de um veio de idéias que minha mente abriu na madrugada do dia 3 de maio de 2009. Acordei e anotei a primeira. Mas aí surgiu a segunda e uma terceira. Levantei-me e vim escrever. Foram capítulos de vários livros, projetos, cartas e mais um montão de coisas que se eu ficasse na modorra, ter-se-iam perdido para sempre.

Nada de indolência! Isso de achar que a idéia é tão boa e está tão clara que é melhor continuar dormindo e amanhã você se recordará, é uma mera desculpa da madrasta preguiça. Se não anotar, você a perderá, pois a mensagem que passou à sua mente foi a de que isso não era importante. Se fosse, você se levantaria no meio da noite e iria escrever.

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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 | Autor:

Prefácio

Um dia deparei-me com uma chocante verdade: nasci no século passado! Está bem, não só eu como todos os habitantes do planeta que nasceram até o raiar do ano 2001. Mas o fato é que mais de 60 anos de vida ensinam muita coisa.

De uns tempos para cá comecei a notar que para tudo sobre o que as pessoas me consultavam eu tinha uma regra ou conselho decorrente de experiências já ocorridas comigo nas mesmas circunstâncias uma porção de vezes. Era como se eu já tivesse visto aquele filme e soubesse exatamente como iria terminar.

Então, comecei a escrever os conselhos ou observações que eu tinha para repartir com quem vinha conversar sobre seus negócios, sua família, sua saúde, sua questões afetivas…

Muitas coisas que a vida me ensinou, já coloquei em outros livros. Assuntos referentes à etiqueta. reuni no livro Boas Maneiras. Palavras que falam ao coração, publiquei no Mensagens. Conselhos sobre casamento escrevi no Alternativas de relacionamento afetivo. Conceitos e técnicas a respeito de sexualidade, editei no livro A sexualidade sacralizada. Reflexões e insights sintetizei no Sútras – máximas de lucidez e êxtase. Temas referentes a uma vida riquíssima de experiências, viagens e fatos que dariam vários filmes, compilei na autobiografia Quando é Preciso Ser forte. Técnicas para maximizar a saúde e o autoconhecimento, reuni no Tratado de Yôga. Mas ainda havia muita coisa para ensinar e que não se encaixava em nenhum dos títulos acima.

Todo esse material eclético, eventualmente engraçado, mas essencialmente escrito para facilitar a sua vida, poupar o seu dinheiro e decepções, salvar seu casamento e suas amizades, evitar acidentes e processos criminais, minimizar a ocorrência de assaltos, furtos e agressões, tudo isso veio para este volume. Se você já nasceu com 50 anos de idade bem vividos e viajados, talvez este livro não tenha muito para lhe ensinar. Mas… vou-lhe confessar uma verdade: até eu preciso lê-lo de vez em quando para não repetir erros cometidos no passado. Afinal, ninguém erraria se ouvisse os próprios conselhos. Dizem que se conselho fosse bom ninguém dava de graça. Então, tudo bem: compre o livro!

A capacidade de autocura do organismo

Uma das coisas que a vida me ensinou foi que o corpo se cura sozinho na maior parte das ocorrências. Corremos para os remédios em busca de apoio e ajuda, mas o organismo, muitas vezes, teria conseguido curar-se sem a necessidade deles. Não estou falando do efeito placebo. Estou me referindo ao processo natural de reação e autocura. A homeopatia diz: Similia similibus curantur. DeRose redargue: Natura naturibus curantur.

Você já notou que algumas pessoas bem idosas declaram que nunca foram ao médico? E outras que vivem tomando remédios continuam doentes e, com frequência morrem cedo?

Certa vez, numa consulta médica, ao ver que os remédios receitados eram meio fortes e muito químicos, perguntei ao clínico se ele não conhecia outro meio de resolver o problema. Ele me disse que sim, tomando chazinhos medicinais da nossa flora, pois fariam o mesmo efeito. Ou, ainda, poderia ir à praia, caminhar a pé, fazer amor, praticar Yôga! Questionei, então, porque havia me receitado toda aquela parafernália química e ele justificou declarando que os pacientes em geral cobram isso do médico e que se o profissional não receitar os produtos da indústria farmacêutica, o cliente acha que trata-se de um mau médico e troca-o por outro que recomende bastante remédio.

Anos depois, minha esposa ficou grávida e passei a ir com ela mensalmente ao ginecologista. Ao longo dos nove meses de gestação, notamos que a qualquer sintoma mencionado pela paciente, o médico dizia:

– Está muito bem.

E não dava nenhuma medicação. No último mês confessei-lhe uma certa perplexidade, pois se o corpo da paciente podia resolver sozinho os problemas que iam surgindo, poderíamos ter economizado nove consultas. A resposta que esse ginecologista me deu foi semelhante à anterior e acrescentou que o organismo se cura sozinho de quase tudo. Mas, quando medicado, o paciente atribui a cura à eficácia do remédio e à competência do médico.

Por outro lado, quanta gente nós conhecemos que à primeira sugestão de que se submeta a uma cirurgia, corre para a sala de operações, especialmente se tem um seguro saúde que cubra tudo. Pergunto ao leitor: como está a saúde dessas pessoas? Está melhor do que a sua ou a minha? Ou está bem pior?

Note bem: não estou condenando as cirurgias ou medicamentos necessários. Procuro apenas salvar a sua vida, propondo que ao invés de levar uma facada na barriga e outra no bolso, você repense cem vezes. Uma cirurgia pode lhe custar muitas dores, pode dar errado e pode resultar em acidentes cirúrgicos, choques anafiláticos, paradas cardíacas, enganos do instrumentador, infecção hospitalar ou até falecimento na mesa de operação. Medicamentos desnecessários podem gerar efeitos colaterais, intoxicações medicamentosas, dependências etc.

Repito para que fique bem claro: se precisar, tomarei remédios e aceitarei a contra-gosto uma cirurgia. Mas antes tentarei tudo o que for possível, começando por uma alimentação tão mais rígida quanto mais radical for a circunstância.

Alimentação saudável, mudança de ares, férias, carinho, sexo, alegria, mudança de profissão, podem salvar a sua vida. Ou podem ampliar expressivamente a sua expectativa de vida. E se nada disso funcionar, pelo menos você terá se divertido bastante e terá sido feliz o tempo de vida que ainda lhe restar.

Basicamente, com relação a este tema, o que a vida me ensinou é que a natureza cura. Só precisa de tempo e de uma ajudinha, reduzindo os estímulos prejudiciais.

Quando você tiver algum problema de saúde, além de consultar o seu médico e mais uma segunda opinião (e uma terceira, quarta, quinquagésima…) é importante consultar também as pessoas que já passaram por problemas semelhantes. É curioso, mas os que sofreram do mesmo mal podem lhe dar dicas que os médicos, incompreensivelmente, ignoram.

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