quarta-feira, 4 de janeiro de 2012 | Autor:

Segundo a Wikipédia, “Uma comenda é um benefício que antigamente era concedido a eclesiásticos e a cavaleiros de ordens militares, mas que atualmente costuma designar apenas uma distinção puramente honorífica.”

Tenho uma justificada curiosidade a respeito do que as pessoas dos diversos países entendem por essa palavra. Sei que na Itália há muitos, no Brasil há poucos e, pelo que me informaram lá mesmo, na Argentina quase não se usa. Além desses três países, eu gostaria de informar como se traduz esse termo para o inglês, alemão, catalão, esperanto e mesmo para o espanhol. Os tradutores on-line traduziram errado. Até para o italiano, todos traduziram como “comandante”. Só para o francês saiu correto: Commandeur.

Uma coisa é a tradução. Outra é o significado. Eu gostaria que você dissesse o que lhe evoca esse título. Isto vai ser importante para a comunicação em distintos países.

Recebi as seguintes traduções:

Anna Contieri informa: em italiano é Commendatore.

Eimara informa: em esperanto é Komandoro.

Edgardo e Regina informam: em espanhol é Comendador.

Em inglês o dicionário diz que é: Commendator (exatamente como no latim, só que com outra pronúncia). No entanto, quando estive em Londres encontrei Knight Commander.

Em francês, o tradutor on-line informa: é Commandeur.

Fica faltando em català, deutsch e alguma outra língua que você queira acrescentar.

E a abreviação? É melhor não abreviar!

Em português são aceitas quatro abreviações, conforme as opiniões dos linguístas. Considerei mais lógica e compreensível Comdor., sendo que as letras dor devem ser diagramadas em sobrescrito, isto é, com letrinhas menores e elevadas. Infelizmente, este programa não permite diagramar assim. Esclareço porque tive que fazer um discurso na Academia Brasileira de Arte, Cultura e História pelo 455o. aniversário da cidade de São Paulo e me deram a lista dos membros da mesa de honra, onde se lia: “Com. Fulano”. Eu li “Comandante” porque essa é a abreviação de comandante. Não era. Era comendador. Corrigi rapidamente. Em seguida vinha “Com. Sicrano”. Aí era comandante! Tratava-se de um Vice-Almirante da Marinha Brasileira. Felizmente, não me atrapalho ao falar em público, mas isso teria derrubado a maioria dos palestrantes. Eis porque é tão importante abreviar corretamente. Ou não abreviar, se isso for suscitar confusão.

No entanto, nós que lidamos com filosofia hindu, vivemos sob o manto dos falsos estereótipos. Um dia, dando meu cartão de visitas fornecido pela Ordem dos Parlamentares do Brasil a uma senhora de boa cultura, lida e viajada, ela leu meu nome com a abreviação de Comendador e, sabendo que dediquei minha vida à “palavra mágica”, inquiriu: “Condor é algum grau da ióga?” Ela jamais teria perguntado um semelhante disparate se o interlocutor não fosse associado àquele dárshana do hinduísmo – se fosse, por exemplo, um pedreiro, encanador, médico, coronel ou qualquer outra profissão. Você já imaginou a pergunta: “Condor é algum grau da odontologia?” Morri de vergonha alheia quando precisei esclarecer que “Comdor.” era a abreviação de Comendador. O constrangimento que se seguiu foi devastador. A gentil senhora que até então estava me tratando por “você” (tratamento que é o correto e que eu mais aprecio) passou a me chamar de senhor e ainda perguntou se esse tratamento era o adequado ou se deveria ser outro mais formal. Obviamente, pedi-lhe que continuasse utilizando o “você”, até porque essa é a contração de Vossa Mercê. Contudo, a partir daquele dia, já que fomos “da ióga” (sic), não abreviei mais e passei a escrever por extenso: Comendador DeRose!

[ Nas linhas acima eu escrevi “fomos“, porque nós nos retiramos do Yôga há mais de dez anos, após lecionar essa filosofia por 50 anos. Hoje trabalhamos com comportamento, mediante o DeRose Method. ]

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Olá Mestre e Regina,

minha mãe, que é professora de alemão, consultou alguns dicionários, inclusive um mais antigo, de meu avô, e achou as seguintes traduções:

A comenda: die Kommende
O comendador: der Komtur

Beijão do Claus!

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sexta-feira, 21 de maio de 2010 | Autor:

Talvez por estarmos muito perto de nós mesmos, não podemos contar com a perspectiva, nem com uma visão comparativa de grande angular e, com isso, não percebemos a relevância que estamos imprimindo na História e na criação de um mundo melhor. No espaço de oito dias, recebemos mais duas condecorações. Na terça-feira, dia 11 de maio de 2010, fomos agraciados com a Cruz do Anhembi, na Câmara Municipal. Uma semana depois, quarta-feira, dia 19 de maio de 2010, recebemos a Medalha da Defesa Civil, no Palácio do Governo. Quase todos os agraciados eram oficiais da Polícia Militar. Ao ser convidado para tomar o microfone e agradecer em nome dos demais condecorados, mencionei o privilégio que é poder colaborar com a Casa Militar, com a Defesa Civil e com o governo do Estado de São Paulo. Fi-los saber que eu estava apenas representando nossos instrutores e alunos, pois esses é que merecem essas láureas, uma vez que são eles que estão no front, realizando um lindo e importante  trabalho junto à sociedade.

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Querida egrégora.

Ontem tive a oportunidade de acompanhar o DeRose em uma solenidade de entrega de uma comenda junto com a Juliana Varaschin, Gisele Setti e Fábio Euksuzian. Desta vez, a homenagem foi prestada pela Casa Civil do Governo do Estado de São Paulo.

O evento tomou lugar no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O local impõe respeito. Primeiro, pela tradição histórica e, segundo, porque grandes decisões políticas foram e são tomadas ali.

Sabe o que mais me impressionou? As portas abertas que nosso Mestre encontrava. Era sempre tratado com muita deferência. Foi saudado por vários coronéis, majores, capitães, tenentes e muito bem recebido pelo anfitrião, o Secretário de Estado. Além disso, fomos convidados a tomar um delicioso café da manhã na sala dos oficiais (só nós, dentre todos os agraciados!). Todos o chamavam pelo nome, demonstrando como é conhecido. Além disso, somente nós e mais um agraciado tivemos o privilégio de esperar o início da solenidade numa sala especial, muito mais confortável.

Não bastasse isso, o Secretário-Chefe da Casa Militar convidou-o para discursar, representando todos os homenageados. Tivemos aí mais um reforço de que nosso Mestre é muito querido nesse meio.

Tudo isso deixou-me muito feliz, pois uma das coisas que nós mais queremos é que o trabalho do Mestrão seja cada vez mais difundido. Sabemos que ensinamos um ideal que pode mudar o mundo, de verdade. Todas essa comendas que o DeRose vem recebendo mostram que estamos no caminho certo e ao mesmo tempo aumenta nossa responsabilidade de fazer um trabalho cada vez melhor.

Que cada um de nós tenha ainda mais força e determinação. Que essas comendas, que o Mestre diz que são nossas também, nos encham de auto-estima e nos impulsionem para um futuro ainda mais promissor.

Parabéns, Mestre! Muito obrigado pelo privilégio de acompanhá-lo na cerimônia e por ter mostrado-me esse ideal de vida.

Um grande beijo a todos e até breve!

Nilzo Andrade

Link para as fotos:

http://blog.nilzoandradejr.com/derose-sendo-condecorado-pela-casa-militar-do

link para o vídeo da entrega da comenda:

quarta-feira, 7 de outubro de 2009 | Autor:

Todos quantos trabalham com Yôga receberam mais um importante reconhecimento no dia sete, quando representando essa filosofia ancestral, recebi a outorga do Colar Marechal Deodoro da Fonseca. Trata-se de uma condecoração oficial, governamental, comemorativa aos 120 anos de Proclamação da República e Instituição da Bandeira Nacional.

Como todos os instrutores desta filosofia, eu não gosto de solenidades. Preferia ficar em casa, escrevendo, ou com meus amigos, conversando descontraidamente. Mas sou obrigado a admitir que essas homenagens constituem demonstrações históricas de reconhecimento a um professor ou escritor de Yôga com uma regularidade tal como nunca antes ocorreram no nosso país (e creio que em país algum na História Universal!). Daí a necessidade de valorizarmos cada medalha, láurea, comenda, condecoração ou homenagem de que sejamos alvo.

Por isso, recomendamos que nossos colegas procurem comparecer e testemunhar o carinho e o respeito que as instituições e as autoridades demonstram pelo nosso trabalho. O Yôga precisa desse tipo de reconhecimento. Os instrutores de Yôga precisam dele ainda mais para ofertar como documento aos seus alunos, à sua família, à opinião pública e à Imprensa da sua cidade.

RafaRamos

Foi tão bonito Mestrão.
É muito bom ver o respeito e o carinho que eles têm por você, tudo isso é mais do que merecido =).

Beijão,
Rafa Ramos

Priscila Ramos – Alphaville, SP

Foi a condecoração mais importante da noite! Parabéns!
Veja se dá para visualizar a foto…

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Beijos mil
Pri

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quinta-feira, 10 de setembro de 2009 | Autor:

Nós todos recebemos hoje, dia 10 de novembro, um importante reconhecimento a toda a nossa classe profissional e especialmente aos instrutores do nosso Método. Tive a honra e o privilégio de receber a Medalha Marechal Trompowsky, conferida a membros do magistério.

Foi uma cerimônia emocionante, com todas as formalidades militares que sempre mexem com algo no nosso âmago. O Hino Nacional, a continência à Bandeira, a banda marcial, o desfile da tropa, a disciplina exemplar, os discursos inflamados e inflamantes, a comenda posta ao peito e o cumprimento pelo Comandante, a tudo isso se soma o reencontro de bons amigos Coronéis, Generais, Deputados, Desembargadores, Comendadores, Priores, Grão-Mestres e Presidentes de entidades importantes. Homens e mulheres a quem temos a satisfação de reencontrar solenidade após solenidade ao longo dos anos, pois a maior parte deles, vez por outra, também está a receber alguma condecoração. Poder privar com esses cavalheiros e com essa damas iça-nos a dimensões de nobreza e dignidade que constituem o combustível que nos alimenta para o prosseguimento de obras relevantes pela juventude e pela Humanidade. E cada medalha parece ter sido gravada a ferro e fogo no peito de quem a recebe, não com dor, mas pela perenidade. Não com sofrimento, mas pela importância com que a recebem nossos alunos e colaboradores.

Obrigado àqueles que foram os autores da homenagem. Obrigado àqueles que pararam tudo o que estavam fazendo e me acompanharam para assistir a solenidade, fotografá-la e divulgá-la em seus meios eletrônicos para que todos saibam o quanto vale o nosso trabalho, o quanto vale o trabalho destes milhares de jovens que ensinam a Nossa Cultura. 

Renovo o lembrete de que:

“Como todos os instrutores desta filosofia, eu não gosto de solenidades. Preferia ficar em casa, escrevendo, ou com meus amigos, conversando descontraidamente. Mas sou obrigado a admitir que essas homenagens constituem demonstrações históricas de reconhecimento a um professor ou escritor de Yôga com uma regularidade tal como nunca antes ocorreram no nosso país (e creio que em país algum na História Universal!). Daí a necessidade de valorizarmos cada medalha, láurea, comenda, condecoração ou homenagem de que sejamos alvo.”

“Por isso, recomendamos que nossos colegas procurem comparecer e testemunhar o carinho e o respeito que as instituições e as autoridades demonstram pelo nosso trabalho. O Yôga precisa desse tipo de reconhecimento. Os instrutores de Yôga precisam dele ainda mais para ofertar como documento aos seus alunos, à sua família, à opinião pública e à Imprensa da sua cidade.”

 Comentários de quem assistiu à outorga do último dia 7 de novembro:

  RafaRamos   

Foi tão bonito Mestrão.
É muito bom ver o respeito e o carinho que eles têm por você, tudo isso é mais do que merecido =).

Beijão,
Rafa Ramos

 

  Priscila Ramos – Alphaville, SP

Obrigada por nos querer tão perto, sempre.
Toda vez que eu o acompanho em algum evento me sinto absolutamente privilegiada por poder usufruir dessa convivência e por poder presenciar as condecorações e reconhecimentos que você recebe, cada vez mais.
Beijos, carinho…!
Pri

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