domingo, 18 de março de 2012 | Autor:

Primeiro Projeto de Lei proposto pelo Prof. DeRose em 1978.
Novo Projeto de lei proposto por nós em 1999.

Em 1999 elaborei um novo anteprojeto que fosse suficientemente simples para que todos pudessem compreender, e pequeno o bastante para que não houvesse a possibilidade de os interessados se engalfinharem numa disputa infértil. O texto que propus tinha apenas dois artigos:

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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012 | Autor:

Compartilhe e discuta com os amigos este capítulo do nosso livro Método de Boas Maneiras.

Se apreciar, procure-o nas livrarias e  indique-o a quem gostar de etiqueta e civilidade.

 

As normas que se seguem são basicamente aplicáveis aos adeptos da proposta clean. Contudo, estas dicas serão úteis a todos, pois visam desenvolver um sentido estético do comportamento com amplitude universal.

É bem verdade que um praticante da Nossa Cultura não usa drogas, não fuma, não toma álcool e não come carnes de animais mortos. Por isso mesmo, devemos estar atentos para uma perfeita integração familiar, social e profissional. Evidentemente, procuramos manter o mimetismo a fim de não chamar a atenção. Mas, às vezes, não funciona. Então, que sejamos notados e lembrados pela nossa elegância, simpatia, cultura e cordialidade.

A maior parte das normas de conduta surgiram de razões práticas. Se você conseguir descobrir o veio da consideração humana, terá descoberto também a origem de todas as fórmulas da etiqueta. Tudo isso se resume a uma questão de educação. Boas maneiras são as maneiras de agir em companhia de outras pessoas de forma a não invadir seu espaço, não constrangê-las e fazer com que todos se sintam bem e à vontade na sua companhia. Por isso, boas maneiras são uma questão de bom senso.

Aliás, com relação a esse pormenor, reconheçamos que boas maneiras são também convenções em constante mutação, dependendo do tempo e do espaço. Por isso, o manual de etiqueta que serve para a Europa, não serve para o Japão e o que foi publicado alguns anos atrás, hoje já pode estar desatualizado, pois o mundo se transforma rapidamente.

Assim, o melhor que você tem a fazer quando está fora do seu habitat é esperar que os outros ajam antes, observar e fazer igual. Se comem com a mão, siga o exemplo; se com hashi, trate de conseguir fazer o mesmo.

Mas se, apesar de tudo, você não conseguir seguir determinados costumes, simplesmente decline-os. Jamais vou conseguir tomar sopa ou chá fazendo ruído, nem eructar no fim da refeição como é correto em alguns países. Nesses casos, conto com a indulgência dos anfitriões pelo fato de eu ser um estrangeiro que não sabe se comportar 100% de acordo com as maneiras locais. Contento-me com uns 95%.

Porém, se você é o anfitrião, cuide de pôr seu convidado à vontade, fazendo como ele — sempre que possível. Tenho um amigo que, para não deixar seu convidado constrangido, acompanhou-o e bebeu a lavanda que foi servida após a refeição para lavar as pontinhas dos dedos.

Outro fato bastante conhecido foi o de um diplomata árabe que, numa recepção de gala, terminou de comer uma coxinha de frango e atirou o osso para trás. Por um instante todos se entreolharam como que a se perguntar: “O que faremos?”. Ato contínuo o anfitrião imitou-o e, em seguida, todos estavam atirando seus ossinhos por sobre o ombro… e divertindo-se muito com isso.

 

Se não encontrar o livro nas livrarias, poderá pedi-lo para:

Método Distribuidora – tel. (11) 3589-7227.
Office – tel (11) 3064-3949.
Unidade Jardins (11) 3081-9821.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012 | Autor:

Falar ou escrever com erros é uma das maiores demonstrações de que o indivíduo em questão não recebeu uma boa educação.

Tenho acompanhado o fenômeno da evolução da nossa língua durante estas últimas décadas com perplexidade e apreensão. Muito em breve não estaremos mais falando português e sim algum dialeto esdrúxulo. Até quando poderemos declarar, com orgulho, que falamos uma língua vagamente aparentada com a de Camões, a melhor língua literária do mundo?

Para quem fala bem o português, uma palavra errada, uma dicção viciosa, uma concordância mal feita por parte do interlocutor são coisas que causam má impressão. Se quem fala é um instrutor, mais grave ainda, pois precisa expressar-se de forma compreensível por tratar-se de pessoa que vai à frente do público para instruí-lo!

Ademais, somos especializados em público de nível superior. Já imaginou o desconforto que causaria a um cliente culto ter que aprender algo de um profissional que não sabe nem falar corretamente a própria língua?

Eu mesmo já abandonei cursos de informática, de anatomia e de outras disciplinas porque era insuportável receber em minha mente os sucessivos insultos à cultura perpetrados pelos semi-analfabetos que pretendiam receber o meu dinheiro para ensinar-me alguma daquelas matérias.

Os erros que se seguem denotam origens humildes e são sinalizadores de pouca cultura, mesmo se quem os aplicar for portador de diploma universitário, como vem ocorrendo cada vez com maior frequência.

Não diga:

Diga:

Um desse, um daquele.

Um desses, um daqueles.

Um óculos, meu óculos.

Uns óculos, meus óculos.

Quer que eu faço?

Quer que eu faça?

Quer que eu vou?

Quer que eu ?

Como é que você chama?

Como é que você se chama?

Que nem.

Como.

Eu vou vim.

Eu virei, eu venho.

Se você ver.

Se você vir.

Se você manter.

Se você mantiver.

Se você compor.

Se você compuser.

Antes de ontem.

Anteontem.

Duzentas gramas.

Duzentos gramas.

Dou aula de terças e quintas.

Dou aulas às terças e quintas.

Ele falou assim que não vai poder.

Ele falou que não vai poder.

Ele falou assim: “não vou poder”.

Se caso ele não puder.

Se ele não puder.

Caso ele não possa.

Provavelmente ele não possa.

Provavelmente ele não vai poder.

É provável que ele não possa.

Por causa que…

Porque

Estou meia cansada.

Estou meio cansada.

são uma hora.

é uma hora.

é meio dia e meio.

é meio dia e meia.

Faço assim, igual: quando sair eu aviso.

Faço assim: quando sair eu aviso.

Igual: sábado eu falei corretamente.

Por exemplo: sábado eu falei…

Igual ontem, igual eu.

Como ontem, como eu.

Subzídio. (Com som de z.)

Subsídio. (Com som de s.)

Môlho de chaves.

(Só se puser as chaves de molho).

Mólho de chaves (sem acento).

Deitar de costa.

Deitar de costas.

Eu truce.

Eu trouxe.

Entre 4 a 6 dias.

Entre 4 e 6 dias.

Trabalho tanto como ele.

Trabalho tanto quanto ele.

Muitas das vezes.

Muitas vezes.

Oras bolas.

Ora bolas.

Fulano é píssico.

(Alucinação idiomática).

Os guarani.

Os guaranis.

O filme ganhou oito oscar.

O filme ganhou oito oscars.

Comprei uma Mercedes.

(Só se você comprou uma mulher)

Comprei um Mercedes.

Metereológico.

Meteorológico.

Com nós.

Conosco.

Própio.

Próprio.

Poblema, pobrema.

Problema.

Adevogado.

Advogado.

Largatixa, largato, iorgute.

Lagartixa, lagarto, iogurte.

Foi uma situação onde

Foi uma situação na qual

(onde, só lugar físico.)

Você acha que só quem fala assim não foi alfabetizado? Então, preste atenção quando seus amigos falarem. Vai identificar muitas destas gralhas no falar da maior parte deles. A partir daí, por autocrítica, considere a possibilidade de você, que é amigo daquelas pessoas, estar cometendo escorregadelas similares. E passe a prestar atenção à sua locução.

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P.S. – Aos colegas de Portugal, peço que corrijam os seus monitorados e equipes quanto aos erros mais comuns em suas cidades. O mesmo com relação aos demais países.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011 | Autor:

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terça-feira, 25 de outubro de 2011 | Autor:

Enviado por Thaís Lopes:

 

Por Abraham Shapiro

Há poucos dias, a mídia mundial noticiou a lamentável morte de Steve Jobs. Em um de seus discursos, Jobs disse: “Se eu nunca tivesse frequentado o curso de caligrafia, o Mac não teria múltiplos tipos de letras e espaços proporcionais”.

Num mundo onde as pessoas segmentam profissionais pela grife das escolas em que se formaram, o pensamento de Jobs é uma dissonância. Se eu tivesse dito isto, soaria como tolice. Mas foi Jobs quem falou. E o que se infere das palavras de suas palavras é que chegou a hora de aprendermos a avaliar pessoas por sua capacidade de realização, e não pelos cursos e diplomas que conseguiram colecionar.

Conheço imbecis diplomados nas melhores universidades do mundo. Gastaram fortunas movidos pela crença retrógrada de que a escola faz o aluno. Estão por aí, vendo a vida passar sem fazerem nada de efetivo por si ou pelo mundo. Eles se distinguem pelo quão excelente foi a formação que receberam.

Isto me lembra a biblioteca de livros fantásticos que um amigo rico tem em sua casa. Ele jamais leu nenhum. Mas herdou dinheiro de seu pai, e compra livros. Para quê servem? Penso que talvez sirvam como objetos de defesa contra assaltos, já que alguns são grandes e pesados.
A pergunta que não cala é: “Tudo bem. Já sei de seu diploma. Mas o que você fez com a grande educação que recebeu?”

Por outro lado, conheço profissionais que conseguiram um diploma de curso à distância, e hoje dominam perfeitamente o que estudaram, fazendo coisas importantes para si e para as organizações onde trabalham.

As escolas devem nos ajudar a criar conexões a fim de solucionar problemas. Mas depende de nós.

Jobs nunca recebeu diploma de faculdade alguma. Ele atribuiu os créditos do desenvolvimento do Macintosh a um cursinho de caligrafia. Lembra-me o axioma: “Chocolate não engorda. Quem engorda é você”.

Faculdade não é algo bom nem ruim. A questão é “o que fazer com o que se aprende lá?”

segunda-feira, 24 de outubro de 2011 | Autor:

Meus cumprimentos à Comissão Organizadora da Formatura da turma de São Paulo 2010, constituída pela Aline, Lívia e Chencinski. Considerando todos os fatores, eles fizeram milagres. Fiquei bem feliz.

 




 

Fotos enviadas pelo Flávio Moreira.

 

Se as fotos não aparecerem, por favor, avise ao nosso blogmaster Cambria por telefone, e-mail ou mesmo postando mensagem endereçada a ele aqui no blog. Obrigado.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 | Autor:

Graças a você e a todos os amigos que frequentam o Blog do DeRose, tivemos a satisfação de ser agraciados com mais esse reconhecimento. Havia centenas de blogs concorrendo. Qual não foi a nossa satisfação ao escutar, na cerimônia de entrega dos prêmios, quando o apresentador declarou “O vencedor é… o Blog do DeRose!” Foi uma apoteose para os colegas que estavam no auditório lotado!

Cambria e eu fomos ao palco receber o troféu e o diploma. Entreguei publicamente os dois ao verdadeiro heroi da nossa vitória – o Cambria! Usando do microfone, prestei as devidas honras ao nosso blogmaster. Ele, por sua vez, falou muito bem. E fomos todos dormir felizes, com uma sensação de missão cumprida, de apoio da sociedade e de reconhecimento público.

Espero que em 2011 continuemos com o sucesso que o nosso blog conquistou e que ainda consigamos nos superar. Conto com você, com a sua presença constante, com a contribuição ativa e com o seu carinho. E vamos ganhar outra vez no ano que vem!