segunda-feira, 7 de novembro de 2016 | Autor:

Aos dezesseis anos, o impulso para dedicar-me de corpo e alma a este life style era mais forte que eu. O Yôga fervilhava em minhas veias. Quando lia nos livros algum conceito, aquilo me era tão familiar que parecia não estar sendo assimilado pela primeira vez e sim apenas recordado. Quando aprendia algum termo sânscrito, ele me era perfeitamente íntimo, a pronúncia fluía como se fosse a minha própria língua e bastava lê-lo ou escutá-lo uma única vez para não o esquecer nunca mais. Quando executava alguma nova técnica, sentia uma facilidade tão grande que era como se sempre a tivesse praticado. Isso, para não mencionar os tantos procedimentos, conceitos e termos que eu já havia intuído antes de ler o primeiro livro desta filosofia indiana e que foram confirmados nos estudos posteriores.
Assim, superei todos os obstáculos e prossegui dedicando-me à minha grande vocação. Na época, eu era estudante, mas dava um jeito e só estudava os livros deste maravilhoso sistema durante o período escolar. Fora dele, lia mais ainda e praticava o tempo todo.


Categoria: Diversos, Ser Forte

Deixe um comentário