terça-feira, 24 de janeiro de 2012 | Autor:

Toda a cultura judaico-cristã se apoia na dicotomia vício e virtude. Nesse sentido, vício é a antítese da virtude e tem o sentido de defeito, qualidade negativa, imperfeição, disposição para praticar o mal.

Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento são pródigos em exemplos e parábolas que procuram incutir nos seus leitores a noção de que o vício será punido e a virtude recompensada.

Contudo, no sentido corrente da linguagem coloquial, vício tem a acepção de dependência gerada pelo uso de drogas (cocaína, nicotina, cafeína, teína, teobromina, guaraína, adrenalina, álcool etc).

A maioria dessas drogas é considerada inocente e, dessa forma, é legal e socialmente aceitável. No entanto, nem por isso tais substâncias deixam de ser potencialmente prejudiciais a partir do momento em que criem dependência física e psíquica. Várias delas alteram os sentidos a ponto de pôr em risco a própria vida do usuário e as dos demais.

Quando nos referimos ao vício e às drogas, popularmente estamos aludindo às substâncias ilegais ou, pelo menos, ao álcool e ao fumo. Raramente ao café. Apesar disso, uma das primeiras coisas que o médico pergunta em uma consulta é quanto o paciente toma de café por dia!

Quer apliquemos aqui a primeira ou a segunda acepção do termo vício, a forma mais eficiente de combatê-lo é atuando na juventude. Uma pessoa que já carregue nas costas quarenta anos de idade, ou mais, dificilmente aceitará a orientação para que deixe de fumar, beber ou usar drogas, a menos que ocorra uma motivação muito forte como o diagnóstico de uma doença grave. Mesmo assim, um bom número ainda reincide.

Trabalho há cinquenta anos com reeducação comportamental e qualidade de vida. Pela minha experiência, o investimento de trabalho e energia necessários para tentar desintoxicar e curar um usuário de drogas é cerca de cem vezes maior do que o trabalho e energia investidos para evitar que um jovem comece a fumar, beber ou envolver-se com tóxicos. E as probabilidades de sucesso seguem a mesma proporção.

Assim sendo, poderemos auxiliar cem vezes mais gente se realizarmos um trabalho preventivo. É a mesma coisa com a criminalidade. Custaria muito menos ao estado educar do que sustentar toda uma máquina policial e outra judiciária para processar, prender e manter as tantas penitenciárias abarrotadas, as quais nunca darão conta da demanda se a política continuar sendo a de “punir depois” ao invés de “educar antes”. E todos sabemos que o uso de drogas aumenta a criminalidade.

Ocorre que o ser humano se vicia muito facilmente e não apenas em substâncias. Ele se vicia com muita facilidade e em qualquer coisa. Vicia-se no jogo, em esportes radicais, em pescaria, em colecionar coisas, em sexo, em religião, em chocolate, em Coca-Cola, em cafezinho, em novelas, em seriados, em ganhar dinheiro, em perder dinheiro… vicia-se em qualquer coisa.

Então, conhecendo essa característica do Homo sapiens, durante este meu meio século de profissão tenho trabalhado para “viciar” as pessoas em não contrair vícios. É uma questão de condicionamento, de educação, de costume implantado. Quando proporcionamos um ambiente sadio e preleções esclarecedoras (jamais doutrinadoras), a tendência da maioria é a de incorporar esse hábito de cultivar a saúde, o bem-estar, a qualidade de vida, as boas relações humanas, a produtividade como um esporte, a responsabilidade social e ambiental como uma questão de honra. Essas pessoas não terão foco – nem tempo – para o vício.

Mesmo afastando-se do ambiente saudável do nosso Método, muitas delas levam consigo o patrimônio de bons costumes que lhes ensino e geralmente conseguem irradiá-los para dentro do seu círculo familiar. Algumas vezes, transmitem os bons hábitos até para os colegas de profissão e círculo de amizades. Dessa forma, ao reeducarmos uma pessoa, estaremos criando ondas de choque que reverberarão na sociedade conseguindo, assim, transformar o mundo.

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Querio Mestre,
Que belo post! Tão exato ao descrever a natureza “viciada” do ser humano. E tão perfeito ao falar sobre prevenção versus remediação. Eu fui uma adolescente complicada, sempre buscando algo que eu não sabia o que era, e nessa busca me deparei com diversos tipos de vícios. Hoje tenho orgulho de já ter me livrado de vários deles, que considero os piores, e estar trabalhando em relação aos outros (ah o chocolate, ah o café!). E devo muito, demais a essa comunidade linda e saudável, onde finalmente eu me encontrei, e onde o “legal” é não se violentar com álcool, cigarro, drogas, entre outras tantas. Minha avó sempre dizia que tinha mania de não ter manias. Achei graça de ver que o senhor escreveu sobre ser viciado em não ter vícios! Quanto à prevenção, é a única saída para tantos conflitos e problemas atuais. Remediar, na esmagadora maioria das vezes, é mais difícil, mais caro e menos eficaz! Também é impressionante como a maioria desses problemas, inclusive de como prevenir tantas situações indesejáveis, tem sua raiz em uma palavrinha tão importante: educação. O senhor, ao nos apresentar o Método e o estilo de vida proposto, nos educa sobre os efeitos dos vícios e hábitos menos aconselháveis. E é também a educação que fará com que o motorista não corra, com que a pessoa não compre animais provenientes de tráfico, que entenda a importância de ecossistemas saudáveis, que respeite animais, ou que não vote em políticos corruptos…
Um beijo imenso, com muito carinho, e muita alegria de ter encontrado o senhor no arraiá da Unidade Granja Viana!
Juliana (Unidade Granja Viana).

 


quarta-feira, 23 de novembro de 2011 | Autor:

httpv://youtu.be/BwrTSLqrWuQ

httpv://youtu.be/7Pw5K3rBNjc

sábado, 22 de outubro de 2011 | Autor:

Enviado por Felipe Martins:

 

Olha que legal esse super homem!

”Fauja revelou que o segredo está nos seus hábitos saudáveis: sem álcool, sem tabaco, uma dieta vegetariana à base de caril e chá e exercícios diários. ”

Abrazotes

Felipe Martins

Indiano, de 100 anos, é o maratonista mais velho do mundo

O que você acha de terminar uma maratona em 8h25m16s e ainda ser bastante festejado. Foi isso o que aconteceu com o indiano Fauja Singh, ontem, nos 42km de Toronto, no Canadá. Aos 100 anos, ele tornou-se o mais velho maratonista em atividade no mundo. Apelidado de “Tornado de turbante”, Fauja começou a correr aos 89 anos e já completou oito maratonas. Nascido na zona rural da Índia, em 1911, ele só resolveu correr depois de se mudar para Inglaterra, em 2000, após da morte da mulher e do filho.

“Ele corre por que quer”, disse Harmander Singh, treinador e tradutor de Fauja, à CNN. “O que ele mais queria fazer era participar de uma corrida quando tivesse 100 anos. E esse dia chegou”.

Segundo a organização da Maratona de Toronto, Fauja Singh cruzou a linha de chegada quase seis horas após o vencedor, o queniano Kenneth Mungara, de apenas 38 anos, em 2h09m50s, que venceu a corrida pelo quarto ano consecutivo. O indiano já detinha o recorde mundial na categoria acima de 90 anos. Aos 92 anos, em 2003, ele participou da mesma prova canadense.

Com o resultado deste domingo, Fauja superou a marca A Associação de Estatísticas em Corridas de Estrada já havia reconhecido Singh como o mais velho corredor de maratona, quando participou numa prova com 93 anos. Contudo, para a organização do Livro dos Recordes, o grego Dimitrion Yordanidis, que completou a maratona de Atenas, em 1976, aos 98 anos, com o tempo de 7h33m, era o maratonista mais velho.

Fauja revelou que o segredo está nos seus hábitos saudáveis: sem álcool, sem tabaco, uma dieta vegetariana à base de caril e chá e exercícios diários.

“Vou continuar a correr enquanto isso me mantiver vivo”.

por Iúri Totti

http://oglobo.globo.com/blogs/pulso/posts/2011/10/17/indiano-de-100-anos-o-maratonista-mais-velho-do-mundo-411653.asp

quarta-feira, 12 de outubro de 2011 | Autor:

Se você acha que está praticando e se dedicando o suficiente ao seu trabalho ou ao seu esporte, veja isto:

httpv://www.youtube.com/watch?v=Vk3D7uQLOx8&sns=tw

sábado, 3 de setembro de 2011 | Autor:

O que é o Método DeRose 

O Método DeRose é uma proposta de boa qualidade de vida, boas maneiras, boas relações humanas, boa cultura, boa alimentação e boa forma. Desenvolve alta performance profissional e desportiva. Algumas das nossas ferramentas são a reeducação respiratória, a administração do stress, as técnicas orgânicas que melhoram o tônus muscular e a flexibilidade, procedimentos para o aprimoramento da descontração emocional e da concentração mental. Tudo isso, em última instância, visando à expansão da consciência e ao autoconhecimento. Nossa casa é um espaço de cultura e bem-estar. Um ambiente onde você poderá participar de palestras, cursos e aulas práticas, tanto em grupo quanto com personal trainer.

Nossa proposta cultural

Segundo o Dicionário Houaiss, cultura significa, entre outras coisas: conjunto de padrões de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo social. Pois bem, Nossa Cultura é uma reeducação comportamental que contempla especialmente a qualidade de vida, o bom relacionamento entre os seres humanos e tudo o que possa estar associado com isso.

Nossa proposta de reeducação comportamental visa a tornar as pessoas melhores, mais polidas, mais viajadas, mais refinadas, mais civilizadas, mais cultas, que aprimorem até sua linguagem e suas boas maneiras. Propomos uma forma mais sensível e amorosa de relacionamento com a família, com o parceiro afetivo, com os amigos, com os subordinados e com os desconhecidos. Recomendamos que eventuais conflitos sejam solucionados elegantemente, sem confrontos. De quebra, ensinamos como respirar melhor, como relaxar, como concentrar-se e cultivar a qualidade de vida, proporcionando condições culturais e sociais para que os jovens se mantenham longe das drogas, do fumo e do álcool. Tudo isso junto, em última análise, conduz ao autoconhecimento.

O Método não serve como terapia

Portadores de problemas psicológicos, psiquiátricos ou neurológicos tendem a piorar com a prática do Método. Também não é recomendado para crianças nem para idosos, nem para gestantes, nem para enfermos.

O Método como instrumento de transformação do mundo

As técnicas aprimoram o indivíduo, porém os conceitos permitem mudar o mundo, criando ondas de choque com as quais o praticante da Nossa Cultura influencia, mediante o exemplo de bons hábitos, primeiro, o círculo familiar; depois, o círculo de amigos e colegas de trabalho, de faculdade, de esporte; por último, o círculo das pessoas com as quais nós cruzamos na nossa vida, inclusive os clientes, os fornecedores e os desconhecidos.

É que as técnicas só beneficiam quem decidiu praticar formalmente o Método, senta e faz os exercícios. Mas esse praticante, quando incorpora os conceitos, contagia os familiares e os amigos que acabam praticando a Nossa Cultura. É o marido ou esposa, é o filho ou o pai, ou o irmão que acha que “ainda” não aderiu ao Método porque não colocou um rótulo, no entanto, já absorveu um life style, um modus vivendi, adotou hábitos, atitudes, comportamentos saudáveis que são o cerne do nosso Método.

Nossa definição de qualidade de vida

Qualidade de vida é relacionar-se de maneira descontraída, ética e responsável com o meio ambiente e o meio sócio-cultural, procurando compartilhar e interagir, agregando sempre generosidade, elegância, respeito e carinho às nossas relações humanas (sociais, profissionais, familiares, afetivas e outras), mediante a adoção de um conjunto de valores que incluem boa cultura, boa civilidade e boa educação.

Qualidade de vida é manter um padrão de gastos dois degraus abaixo do que você ganhar. É residir próximo ao trabalho. É alimentar-se com frugalidade. É conseguir extrair satisfação de todas as coisas. É esbanjar o seu tempo dando atenção aos amigos e aos conhecidos. É dar flores à pessoa amada. É não se deixar abalar pelos percalços da vida. É amar com franqueza e perdoar com sinceridade.

segunda-feira, 25 de julho de 2011 | Autor:

Mestre querido, obrigado pelos preciosos ensinamentos.
Segue texto que escrevi sob influência do seu livro Anjos Peludos.
Fala, entre outras coisas, sobre o poder do sorriso

Você já se sentiu poderoso?

Gosto muito de ensinar e nada me ensina mais do que educar. Aprimoro-me a cada dia com o intuito de lapidar gente.
É claro que pensando e repensando a melhor forma de educar estou constantemente me aprimorando, me reconstruindo.
Nem sempre é possível ensinar como gostaria. Às vezes do banquete que tenho a oferecer o aluno consegue degustar apenas a entrada. Tudo bem. Aprendi, nos meus 5 anos como instrutor, que paciência, muita paciência é pré-requisito para quem quer se tornar um grande educador.
Dedico-me a reeducar comportamento, reeducar respiração, implanto programa de qualidade de vida em empresas, lifestyle coaching para empresários, treino desportistas de alta performance. Todo o conjunto de técnicas e conceitos que me dedico a transmitir, e muito mais, vem de uma Cultura que se denomina Método DeRose.
Alguns alunos querem mais, tem fome de aprimoramento, se dedicam ao refinamento nas relações humanas e com o meio ambiente, aliam a prática diligente de técnicas respiratórias, corporais, de descontração, de concentração, de meditação ao aprimoramento comportamental. Esses são os que melhor entendem nossa proposta, esses facilitam o meu prazer de ensinar e são os que mais evoluem. É um deleite ensiná-los.
Há poucos dias tive uma experiência prática que me encheu de confiança quanto ao poder do que ensino, imagino que os mais identificados já tenham passado por experiência semelhante.
Gosto muito do contato com a natureza (isso também me deixa muito feliz) sou surfista desde os 13 anos de idade e este ano completo 36, amo muito esse esporte. Estou certo que como em qualquer meio desconhecido, as suas ilusões cairiam por terra, ou por água salgada, se convivesse com o padrão comportamental da tribo do surf. Os mais conscientes cultivam as boas relações humanas mas, em sua maioria tratam-se de pessoas mal educadas, são violentos, territorialistas. Ai dos desconhecidos! Qualquer semelhança com alguns ambientes de trabalho seria mera coincidência?
Em um dia com muitos desses bárbaros na água decidi testar as teorias que ensino em minhas aulas. O clima não era amistoso, gritos de intimidação surgiam aqui e ali. Resolvi assumir uma postura confiante, a linguagem corporal inevitavelmente definiria se o meu papel seria de presa ou não. Ergui a cabeça, estufei o peito e usei o mais infalível dos truques que tinha na manga do meu wetsuit, desenhei um constante e discreto sorriso no rosto. Os olhares inquisitores daqueles que me cercavam se transformaram como passe de mágica, surfei sem ser incomodado, e por incrível que pareça transformei alguns olhares intimidadores em um bate papo informal e descontraído.
Ali me senti poderoso, comprovei o poder do Método que ensino, e constatei que a forma mais eficiente de ensinar é através do exemplo. Senti-me na onda perfeita.

Instrutor Helton Santana

quarta-feira, 9 de março de 2011 | Autor:

Querido Mestre,
deixo ficar um vídeo que me fez correr as lágrimas.A determinação de um atleta de 400m livres, Derek Redmond, que após lesão faz metade da prova a coxear e ladeado pelo seu pai.Fui atleta e sei o desespero que é alguém lesionar-se na prova para a qual havia treinado meses. Felizmente nunca me aconteceu, mas presenciei momentos semelhantes.
Fica o registo e a determinação de um homem que independentemente da adversidade cortou a meta.
http://www.youtube.com/watch?v=33JzzLnuZ4E&feature=player_embedded
Beijos.
–Método DeRose Campo Alegre | Porto | Portugal